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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A importância da dança na gestação


O post de hoje fala sobre a importância da dança na gestação. Quem escreve para nós é a doula e bailarina Juliana (Jufih). Ao fim do post, um vídeo maravilhoso dela dançando durante sua gestação!

Dançar na gestação
Quando carregamos um novo ser, contemplamos o corpo, o próprio, em plena transformação e o do bebê, em constante desenvolvimento, crescimento e movimento. Conseguir momentos especialmente para admirar, perceber e entrar em contato com tanta riqueza de emoções, formas, sensações e se comunicar com toda mudança que está acontecendo e que ainda está por vir é muito importante para promover o bem estar, segurança e o empoderamento na gestação. Para além dos benefícios físicos de se dançar na gestação, não menos importantes é claro, como: diminuição dos desconfortos e dores no corpo, melhora na circulação, fortalecimento do assoalho pélvico, aprofundamento da respiração, melhor funcionamento dos sistemas em geral; percebe-se que dedicar alguns momentos nesta atividade traz confiança no processo natural da gestação, parto e pós-parto. Isto acontece pois a dança nos coloca em profundo contato com nós mesmos, com o que sentimos, o que acreditamos, o que desejamos e o que imaginamos. Nos re-conecta com o corpo, que agora se modifica pouco a pouco, precisando ser re-descoberto a cada instante! O movimento é intrínseco a gestação, é quando nosso corpo e o do bebê estão em constante harmonia, de acordo com a música interna dos fluídos, coordenados pelos pulmões e o coração, aliás, corações! É a dança da vida frutificando! Os movimentos de quadril são especialmente benéficos, pois fortalecem a região pélvica e na hora do parto facilitam a descida do bebê, por exemplo, além de auxiliarem no controle da sensação de dor provocada pelas contrações. Além do quadril, movimentar a caixa torácica também ajuda a expandir a respiração, a auxiliar o bebê a se re-posicionar quando fica em posição incomoda para a gestante (os famosos pés nas costelas) e a pegar fôlego na hora de empurrar o bebê no período expulsivo do trabalho de parto. Com a percepção corporal apurada, fica mais fácil e prazeroso lidar com toda transformação que a gestação, parto e o puerpério provocam em nós. A dança possibilita este contato. E mais ainda: é uma oportunidade de compartilhar com outras gestantes e construir uma rede de apoio. Juliana (Jufih) - Gerar e Nutrir



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