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segunda-feira, 24 de março de 2014

Esperando um bebê

Registrar a gravidez não é só maravilhoso como muito importante para a criança depois compreender e concretizar a sua origem, da onde ele veio, além da alegria dos pais capturada naquele momento tão especial.
Um casal foi ainda mais criativo e fez um vídeo, e uma música, registrando esse momento tão especial. Através de fotos, eles capturaram todos os dias o crescimento da barriga e outras mudanças decorrentes da gestação. A música, "Something new" foi composta pelo pai, Tom Fletcher, vocalista e guitarrista de uma banda inglesa.




Fonte:  http://diply.com/different-solutions/this-couple-took-a-picture-everyday-their-pregnancy-/31200

terça-feira, 11 de março de 2014

A importância do ninho para o recém nascido


Quando o bebê nasce, o melhor lugar do mundo para ele ficar é no colo de sua mãe. Lá ele continua ouvindo as batidas do seu coração e sentindo o seu cheiro, fatores de proteção para o bebê pois lhe trazem conforto e lhe lembram dos momentos intra-útero.

Mas e quando o recém nascido vem ao mundo antes do momento, e precisa de uma incubadora para sobreviver? Uma maternidade de Maringá criou uma alternativa barata e criativa para manter os recém nascidos pré-termo em uma situação muito mais confortável. Confira a reportagem abaixo!

 

Hospital usa redes para tratar bebês na UTI

Improviso de uma auxiliar de enfermagem ajudou a criar um método para acalmar prematuros internados
Maringá - Uma unidade neonatal onde a choradeira foi substituída pela tranquilidade. Esse é o resultado de uma experiência iniciada há três meses no Hospital Univer­sitário de Maringá (HUM), no Noroeste do estado. Os recém-nascidos prematuros ou abaixo do peso ideal são colocados em redes, instaladas dentro das incubadoras. Além de acalmar os bebês, o método está ajudando no desenvolvimento das crianças.
A ideia surgiu por acaso. A auxiliar de enfermagem Isabel Leli não sabia mais o que fazer para acalmar os bebês, que não paravam de chorar. “Tinha um em especial que chorava de­­­mais. Ele estava há três meses internado, bem carente e exigia muita atenção. Eu estava tentando acalmá-lo dentro de incubadora, quando surgiu a ideia de suspender a criança. Utilizei uma faixa de canguru como rede e ela se acalmou imediatamente”, diz.
Após a experiência, Isabel descobriu que o modelo já vinha sendo adotado em outros hospitais do país, principalmente na região Nordeste. Segundo a auxiliar de enfermagem, a criança se acalma porque a rede simula o espaço intrauterino da mãe. “Quando o bebê nasce, ele sofre um trauma, pois deixa um espaço onde está aconchegado e se sentindo seguro. A rede passa a sensação de um espaço com limites, que acalma o bebê”, explicoa.
Isabel usou as redes para as outras crianças prematuras da unidade. Costureiras do hospital foram chamadas para confeccionar materiais sob medida para as incubadoras. As “redes neonatais” do HUM são feitas com pedaço de corda e flanela, um tecido que não irrita a pele dos bebês. “Não existe contraindicação. Todos os bebês estáveis podem se beneficiar do método e se sentir em ‘casa’ novamente”, comenta a médica pediatra Maria Cássia Barros.


Acelerando a recuperação
Tradicionalmente associada a uma imagem de descanso e lazer, a rede adquiriu a função de recuperar. Além de acalmar os bebês, o método permite que as crianças deixem o hospital mais rapidamente. “Geralmente, os prematuros são mais irritados. Como a rede deixa as crianças mais calmas, o gasto energético delas diminui. Poupando energia, elas ganham peso e se desenvolvem mais depressa”, explica a enfermeira Edilaine Freitas.

Retirado de: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1003351