Luciana e Trevor me procuraram no finalzinho da gravidez, beirando as 36 semanas.
Ela estava grávida de seu segundo bebê, que seria uma menina. Quando perguntei qual nome seria, ela disse que ainda não sabiam. Fiquei bastante feliz, pois particularmente acho muito bacana surpresas nos nascimentos.
O pré-natal foi realizado na sua casa e no meu consultório e ela sempre pareceu bastante tranquila.
Até ficar sabendo que sua obstetra, a queridíssima Rox Knobel estaria viajando bem pertinho de sua data prevista, em um congresso.
Lu ficou um pouco desapontada e com medo de que o outro obstetra que assumisse seus cuidados não fosse tão favorável a um parto sem intervenções como a Dra Roxana é. Mas logo se acalmou pois viu que na lista dos médicos que trabalham com a Roxana estava o Dr. Marcos.
Marcou então uma consulta com Marcos Leite para quinta-feira a tarde e inclusive falou comigo no telefone que tinha medo que sua filha quisesse nascer na quarta-feira, e que assim ficaria sem obstetra. Lhe tranquilizei e disse que poderia conhecer o médico no dia do parto, caso não conseguisse ve-lo antes, mas que teria um obstetra junto dela.
Na terça-feira a noite me ligou pois achava que tinha rompido a bolsa. Sugeri que ela tentasse descansar e tomasse bastante água. Que também prestasse atenção se a quantidade de líquido aumentaria e se este tinha odor de água sanitária. Ela disse que não era quase nada que saia e que inclusive não tinha cheiro nenhum.
Na manhã seguinte lhe liguei e ela comentou que iria ver o Dr. Marcos Leite.
O dia foi bastante conturbado, pois ela já estava com as contrações e teve que fazer alguns exames - ou seja, passou o trabalho de parto no bosque do Córrego Grande e também no trânsito - o que segundo ela foi a única coisa que ela realmente mudaria do seu parto.
Ela consultou com o Dr. Pablo (querido filho obstetra do Dr. Marcos Leite) e já estava com muitas contrações e quatro centímetros de dilatação. Quando saiu da consulta me ligou e disse que estava indo para a maternidade. Me despedi dos meus clientes do dia - que todos super queridos compreenderam porque ficariam sem terapia naquele dia - e fui para a maternidade.
Ela estava na cama, linda, encolhida e com bastante dor. Logo sugeri o chuveiro e assim fomos para lá. Me molhei inteira tentando regular o banho e foi bastante engraçado.
As contrações ficaram mais fortes, mas Lu estava tão tranquila que perguntava se o trabalho de parto não estava involuindo. Lhe expliquei que agora que ela estava no chuveiro, a sensação poderia ser de menos dor, mas que estava tudo indo perfeitamente bem.
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| Segundos antes de nascer |
Em menos de meia hora já passou para a banheira e um pouquinho mais depois disso comentou que queria fazer coco. Eu falei que poderia ser o bebê e ela disse que achava que era muito cedo (seu primeiro filho nasceu em mais de 24 horas de TP).
Continuou na água e em determinado momento me olhou e disse que estava rasgando. Eu mal podia acreditar, pois não fazia 1 hora que havia chegado ao hospital com 4 cm. Chamei o Dr. Marcos e foi o tempo dele colocar a luva, pois a pequena Gabriela já estava com a cabecinha de fora. Lu sabiamente soprou e não fez força e sua pequeninha foi escorregando - LINDA.
Mãe, pai e bebê comemoraram os primeiros minutos de vida da filha, que foram inesquecíveis.
E assim ficamos todos, conversando em volta da banheira por quase duas horas. A pequena sempre agarrada ao peito, mamando e curtindo o banho.
Nasceu com 47,5cm e 3100g, às 17h20.
Saúde e alegria para esta família linda!!
Foi uma honra participar deste parto lindo e empoderado!
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| Pezinho grandalhão! |
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| Linda mamãe |
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| Que honra! |
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